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Le Parkour

terça-feira, 9 de junho de 2009 às 08:05

(Le) Parkour (as vezes abreviado como PK) ou art du déplacement (Português: arte do deslocamento) é uma arte física de origem Francesa, o objetivo é mover do ponto A para o ponto B da maneira mais rápida e eficiente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano. Desse modo, o parkour ajuda a superar obstáculos que poderão ser qualquer coisa no ambiente circundante — desde ramo de árvores e pedras até grades e paredes de concreto — possibilitando ser praticado na área rural e urbana. Homens que praticam parkour são reconhecidos como traceurs e mulheres como traceuses.


Parkour é um arte física difícil de ser categorizada. Definitivamente não é um esporte radical, mas uma arte que assemelha-se a auto-defesa nas artes marciais. De acordo com o fundador David Belle, o espírito nessa arte é guiado em partes pela noção de "escapar" e "chegar", isto é: ter raciocínio rápido com destreza para escapar de situações difíceis.[6] Assim havendo uma confrontação hostil com uma pessoa, você terá que conversar, lutar ou esquivar. Desde que as artes marciais são uma forma de treinamento para a luta, parkour é uma forma de treinamento para a esquiva. Pela dificuldade em categoriza-la, os traceurs freqüentemente colocam-a em sua própria categoria: "parkour é parkour".
Uma importante característica nesta arte, está em sua eficiência. Um traceur não só move-se o mais rápido que ele pode, mas de maneira em que irá gastar menos energia evitando ferimentos a curto e longo prazo.



As inspirações para essa arte surgiram de várias partes, primeiramente pelo methode naturelle (Método Natural de Educação Física) desenvolvido por Georges Hébert durante o vigésimo centenário.[8] Soldados Franceses no Vietnã inspirados pelo trabalho de Georges Hébert criaram o treinamento militar: parcours du combattant. David Belle foi iniciado no treinamento militar e methode naturelle por seu pai, Raymond Belle — um soldado Francês que praticava as duas disciplinas. David Belle continuou a praticar outras atividades como artes marciais e ginástica, buscando aplicar suas habilidades adquiridas de forma prática na vida.
Depois de se mudar para Lisses, David Belle continuou sua jornada com os outros.[9] "Desde então nós desenvolvemos" disse Sébastien Foucan no documentário Jump London, "e realmente em toda a cidade lá estavamos; lá estava o parkour. Você precisa apenas olhar, você precisa apenas imaginar, igual uma criança" descrevendo a visão do parkour.
No final da década de 1990, David Belle e Sébastien Foucan, dois nomes importantes, foram divergindo seus ideais até que se separaram por completo. Para Foucan, parkour é uma atividade e está ligado mais as filosofias orientais e seus movimentos estão baseados na autonomia e nas energias positivas, além de ser aberto a outras influências, tais como break dance. Com o documentário Jump London se criou e popularizou o termo Free running. Desde então, o termo free running vem sendo usado para denominar a prática conforme divulgada por Foucan, ou seja, com inclusão de movimentos acrobáticos e ineficientes, do ponto de vista do conceito de utilidade, característico do método natural e parkour.
Pelo fa(c)to de ser extremamente plástico e impressionante, o grupo Yamakasi, inicialmente contando com Belle e Foucan e posteriormente re-criado sem esses, participou de diversos espetáculos, incluindo o Cirque du Soleil e cativou novos praticantes em suas viagens pela europa, mas sem dúvida o que gerou a maior disseminação do parkour no mundo inteiro foi a internet, fazendo com que hoje seja praticado em todos os continentes.



A história do parkour no Brasil tem seu início no começo de 2004, quando jovens de São Paulo e Brasília começaram a se aventurar nessa prática de origem francesa, e estudar sua filosofia. Em São Paulo, o grupo hoje conhecido como Le Parkour Brasil começava a imitar os videos de David Belle vistos na internet. Em Brasilia, aqueles que hoje são membros da Associação Brasileira de Parkour começavam quase que no mesmo período a estudar e praticar o que então parecia um esporte radical, porem praticado com disciplina e responsabilidade não possui grandes perigos.

Sem limitações de espaços para ser praticado, o parkour é acessível a todos, possibilitando o auto-conhecimento corpo humano e mente como o desenvolvimento da força, resistência, coordenação motora, ao mesmo tempo que desenvolve a concentração, força de vontade, determinação e coragem. Qualidades que favorecem o bem estar e a qualidade de vida, educando jovens ávidos por novas experiências. Um traceur ou traceuse é potencialmente um ótimo praticante de outras atividades físicas que necessitam de auto-controle, agilidade, destreza, força, raciocino rápido e observação.

Equipamentos
Parkour oferece grande liberdade e custo minímo para ser praticado, sendo recomendado os seguintes acessórios[10]:
Calça leve
Camiseta leve
Tênis esportivo
Todos os equipamentos ou acessórios são opcionais — possibilitando ser praticado com luvas ou até descalço e seminu.



Acidentes

O parkour requer absoluta concentração e consciência de seus obstáculos como: avaliação de distância, avaliação de capacidade e avaliação de risco. O conjunto mental é combinado ao controle e poder do corpo e do espírito. Seus praticantes costumam adotar a seguinte frase para descrever parte de sua filosofia: "É ridículo procurar liberdade e acabar quebrado numa cadeira de rodas". Mesmo assim o parkour é uma arte que requer disciplina, treinando sua mente com bom-senso, e respeitando seus limites. Desse modo, acidentes podem ser amenizados ou até evitados.
São raros acidentes relacionados a esta arte, mas podem ser incrivelmente graves — devido à se subestimarem os riscos da prática e a excitação dos jovens em fazer algo incrível que viram através de amigos, colegas ou vídeos na TV ou internet.
O Parkour é uma prática de treinamento mental e físico, sendo assim podemos agrupar ao treinamento exercícios de tonificação muscular, como o Planche e outros.

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